terça-feira, 25 de agosto de 2009

Abracei o caos


Quando abri minhas asas
elas pegaram fogo
e caí direto no inferno
Minhas cinzas nem existem mais...
só minha alma queima nesse lugar


Então eu abracei o caos
para me livrar da culpa
de ter carregado essa dor por tanto tempo

Quando abri meus olhos
vi seu rosto pegando fogo
minha alma estava presa nele
Agora não me resta mais nada...
eu perdi tudo porque eu quis
porque minhas asas não suportaram o peso


Minhas asas não suportaram o seu peso...

então queime-as!


Um comentário:

  1. Gostei do teu poema. O peso das "nossas asas" por vezes não nos permite voar tão longe quanto nós queríamos. poxa tu escreve tão bem, me sinto até mal com minhas palavras medíocres... tu não tens vergonha, apesar de ser menino, de demonstrar o que tu sente.
    mas, eu li teu texto ali ao lado, e bem, me encaixei um pouco. Se eu escrevo isso nos comentários, é porque me identifico com o que tu escreves, e sei como é ruim, e como nós devemos tentar enfrentar...
    tchau...
    ps:acho que tu não lembra, mas tu já segui meu blog com este teu aqui, mas depois desistiu. Eu continuei lendo o teu de vez em quando, aí resolvi seguir...
    aparece sempre por lá, ok? vou tentar não me intrometer tanto das próximas vezes.

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Depois de muito tempo dormindo o sono dos mortos, acordo para um pesadelo, e a escuridão mais uma vez volta, e se agarra a mim demonstrando todo seu amor.